American Airlines anunciou uma grande encomenda de novas aeronaves nesta segunda-feira, dividindo 260 novos aviões entre Boeing, Airbus e Embraer, em uma jogada destinada a atender à crescente demanda de viagens, substituição da frota mais antiga e fortalecer a sua participação no mercado americano.
A American Airlines revelou planos ambiciosos para expandir sua frota com uma encomenda massiva de 260 aeronaves de três dos principais fabricantes do mundo: Boeing, Airbus e Embraer. Esta decisão estratégica visa satisfazer a crescente demanda do setor que vem dando sinais de recuperação consistentes. A proposta da AA também estabelece a posição da companhia aérea no mercado num cenário futuro, o que inclui o segmento de assentos premium.
A encomenda inclui 85 Boeing 737 Max 10s, uma versão maior do Max, que ainda não foi certificada pelos reguladores dos EUA.
Apesar dos atrasos e preocupações, a American demonstrou confiança na Boeing, convertendo uma encomenda anterior de 30 Max 8s para os Max 10s. Além disso, a companhia encomendou 85 A321neo da Airbus e 90 aeronaves E175 da Embraer. Estas aeronaves serão utilizadas principalmente em voos domésticos nos Estados Unidos e em destinos internacionais próximos.
O CEO da American Airlines, Robert Isom, revelou nos canais de mídia que a importância dessas encomendas servem para modernizar e aprimorar a eficiência da frota da empresa. A estratégia da American Airlines de aumentar o número de assentos premium em sua frota em mais de 20% até 2026 reflete sua forte ênfase em atender às necessidades dos passageiros de alto valor.
Editorial.
A decisão da American Airlines de encomendar essas aeronaves estratégicas surge em um momento decisivo, quando a concorrência no setor de aviação está se intensificando. A empresa está claramente focada em aumentar sua participação de mercado e em proporcionar um serviço e premium aos seus passageiros. Essa encomenda também é um indicador do otimismo da American Airlines em relação à recuperação do setor de aviação após os desafios enfrentados durante a pandemia de COVID-19.
