Aquela sensação de conforto ao aguardar o voo em uma sala VIP está passando por uma grande transformação no Brasil. Bancos e administradoras de cartão, como Santander, BRB, XP e os emissores de Mastercard, estão implementando agora novas regras que exigem um gasto mínimo mensal no cartão para liberar o acesso. A medida busca conter a superlotação e os custos elevados desses espaços nos aeroportos. Veja as mudanças nas regras das salas VIP para ser pego de surpresa.
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ToggleA “bolha” estourou: Por que o acesso VIP está mais difícil?
Você já reparou como as salas VIP ficaram lotadas nos últimos anos? Na busca por clientes, os bancos facilitaram muito o acesso aos cartões premium. O resultado: o que antes era “VIP” virou sinônimo de fila e espera por assentos.
O problema é que esse acesso tem um custo alto para o banco. Estima-se que a instituição pague cerca de 32 dólares por visita ao operador do lounge (como LoungeKey ou Priority Pass).

Se o cliente consegue isenção de anuidade e não usa o cartão para compras, ele gera apenas prejuízo para o banco. A nova exigência de gasto mínimo é o filtro que as instituições encontraram para separar quem realmente usa o cartão de quem apenas coleciona benefícios.
Quais bancos já adotaram as mudanças nas regras das salas VIP?
A onda de restrições não é pequena e afeta várias frentes.
A virada da Mastercard e dos “Bancões”
A Mastercard anunciou que o acesso às suas salas próprias no Aeroporto de Guarulhos (GRU) dependeria de um gasto mínimo. Bancos emissores, como Bradesco, C6 Bank e Banco do Brasil, definiram esse valor em R$ 15.000 nos últimos três meses (uma média de R$ 5.000/mês) para seus cartões.
Santander e a regra que surpreendeu (até a Visa)
O Santander foi além. O banco definiu um gasto mínimo mais baixo, de R$ 1.000 mensais, mas surpreendeu ao aplicar a regra não só aos cartões Master, mas também aos da bandeira Visa (como o Unlimited e o Unique). Isso sinaliza que a decisão agora é dos bancos, não apenas das bandeiras.
As pioneiras: XP e BRB

Corretoras que viraram bancos, como a XP (que exige R$ 3.000/mês) e o Banco BRB (R$ 5.000/mês), já utilizavam essa prática para filtrar o acesso, muitas vezes atrelando o benefício a investimentos ou gastos.
Palavras do Especialista: “O mercado amadureceu à força. A era de colecionar cartões na gaveta apenas pelos benefícios acabou. O viajante agora precisa ser estratégico, concentrando seus gastos no ‘cartão principal’ que realmente atenda seu perfil, para garantir que a meta de gastos seja batida e os benefícios, como a sala VIP, sejam liberados.”
Essa mudança afeta sua estratégia de viagem? Muitos viajantes terão que reavaliar qual cartão manter na carteira.
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FAQ: Perguntas Frequentes sobre as Novas Regras de Acesso
1. Todos os cartões Black ou Infinite vão exigir gasto mínimo? Ainda não são todos, mas é a tendência principal. Bancos como BRB, XP, Santander (em cartões selecionados) e os emissores de Mastercard já aplicam. A expectativa é que outros grandes bancos sigam o movimento.
2. E se eu não atingir o gasto mínimo em um mês? Você provavelmente perderá o acesso ao benefício naquele período. As regras variam: alguns bancos olham a média dos últimos três meses, outros o mês anterior. O acesso só é liberado ao cumprir a meta.
3. Por que exigir gasto se eu já pago anuidade? Muitos clientes conseguem isenção da anuidade. O banco ganha dinheiro quando você usa o cartão (taxas de transação). Se o cliente não paga anuidade e não gasta, ele gera apenas custo para o banco, como o da sala VIP.
Sobre Luiz Carlos Jr
Luiz Carlos Jr é editor da Revista Vertical Plus há mais de seis anos e apaixonado por explorar o mundo, criando conteúdos sobre destinos turísticos, experiências culturais e dicas de viagem para leitores que buscam viajar mais, melhor e mais barato. Formado em Matemática, combina precisão e planejamento para mostrar como viajar pode ser seguro e acessível. Para ele, cada viagem é uma oportunidade de viver melhor e ampliar horizontes — e um ótimo lugar para investir seu dinheiro.
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