À medida que os produtores canadenses de culturas arvenses se aproximam do final de uma movimentada temporada de cultivo, a indústria de pulverização aérea do país relata um aumento sazonal na atividade de voo para aplicações de fungicidas.
O aumento deve-se em parte à prevalência de toxinas naturais (vomitoxinas) produzidas por fungos que crescem nas culturas no sudoeste de Ontário.
Cerca de 15% da frota de pulverização agrícola no Canadá é composta por helicópteros e a procura é maior nos campos menores das províncias orientais. Os pulverizadores aéreos tratam principalmente milho, tomate e trigo no sudoeste de Ontário; na região dos celeiros de Manitoba, Saskatchewan e Alberta, eles pulverizam uma mistura de milho, canola e cevada.
A restante frota aérea, e a maioria das atividades de pulverização nas províncias centrais e ocidentais, é composta por aeronaves de asa fixa que podem cobrir de forma mais eficiente grandes extensões de terra.
A pulverização agrícola foi considerada um serviço essencial no Canadá durante o auge da pandemia de Covid-19, e os operadores não estavam sujeitos aos mesmos confinamentos que outros setores. Em muitos casos, os pilotos voaram sozinhos na cabine, negando os requisitos de distanciamento físico.
No Canadá, a maioria dos aplicadores aéreos está encerrando a temporada e se preparando para lançar seus regimes de manutenção de inverno. A Associação Canadense de Aplicadores Aéreos espera que o resto de 2023 seja relativamente calmo e é difícil – se não impossível – fornecer uma perspectiva para o próximo ano, uma vez que o setor depende em grande parte das condições meteorológicas.
No Brasil
Nas lavouras brasileiras já existe a homologação ANAC para aplicação de defensivos agrícolas com o uso de helicópteros. Com a capacidade de sobrevoar áreas de cultivo com precisão, o helicóptero Robinson R44, por exemplo, oferece uma alternativa vantajosa em comparação com as aeronaves tradicionais. Essa conquista marca um passo importante na modernização da agricultura e promete otimizar a proteção das plantações, resultando em colheitas mais saudáveis e produtivas.
Essa certificação representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um compromisso com a segurança e a qualidade dos serviços agrícolas no Brasil. O treinamento do piloto é um componente essencial dessa conquista, garantindo que as operações sejam realizadas com os mais altos padrões de excelência.