Em seu discurso anual para o Congresso, conhecido como “State of the Union”, o Presidente Joe Biden fez críticas contundentes aos jatos executivos, prometendo esforços para que “as grandes corporações e os muito ricos finalmente paguem sua parte”.
Essa declaração provocou críticas da National Business Aviation Association (#NBAA). “É claro que todas as empresas devem pagar os impostos que devem. O presidente escolheu injustamente como alvo a aviação executiva, embora a grande maioria dos voos sejam realizados para que as companhias possam competir eficazmente em um mercado global”, afirmou o presidente e CEO da NBAA, Ed Bolen.
A fala do Presidente Biden, sugerindo que as grandes empresas não recolhem os impostos devidos, é uma bravata de político em campanha para reeleição que se distancia de uma análise honesta. Nos EUA, por exemplo, a aviação executiva contribui com US$ 250 bilhões para a economia e emprega mais de 1,2 milhão de pessoas.
Este não é um problema exclusivo dos norte-americanos; no Brasil, a aviação executiva também é vista como um luxo supérfluo. Se naquele país a aviação privada é essencial para aumentar a eficiência, produtividade e flexibilidade das empresas, podemos imaginar sua importância no Brasil, um país com uma área maior do que a parte continental dos EUA e com uma infraestrutura significativamente mais precária.
Os jatos privados e de táxi aéreo não apenas facilitam o acesso a áreas remotas, mas também otimizam o tempo dos executivos, que é justamente um dos ativos mais valiosos das grandes companhias.
Em última análise, esse episódio retrata um desafio histórico enfrentado pela aviação executiva: o de demonstrar seu valor e sua importância fundamental para a economia e o desenvolvimento de um país.
