A Base Aérea de Canoas, situada a aproximadamente 60 quilômetros de Porto Alegre, iniciou suas operações de voos comerciais, recebendo o primeiro avião com 173 passageiros às 7h55 da manhã de segunda-feira. Este esforço faz parte de uma estratégia emergencial para suprir a demanda de voos após o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho devido às enchentes.
Escolhida como um dos nove aeródromos pelo Governo Federal, a Base Aérea de Canoas recebeu 20 voos previstos até o final do mês, com voos originários de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o aeródromo poderá receber até 35 voos semanais, o que equivale a cinco voos diários.
Os passageiros, muitos retornando ao estado após a tragédia climática, expressaram emoções e gratidão pela viabilidade do transporte. Silva Coimbra, prestes a embarcar para Canoas, comentou sobre a importância de rever sua mãe após a interrupção dos voos devido às enchentes. “É muito importante essa viabilidade pelo aeroporto de Canoas porque muitas pessoas não tinham como ir”, afirmou emocionada.
Operações e Logística:
A Fraport, concessionária do Aeroporto Salgado Filho, está administrando a Base Aérea de Canoas durante este período emergencial. Medidas logísticas incluem a criação de um terminal remoto no ParkShopping Canoas, onde todos os procedimentos de check-in, despacho de bagagem e segurança são realizados. Os passageiros devem se apresentar no terminal três horas antes do voo, com o processo de embarque encerrando uma hora e meia antes da decolagem.
Somente aqueles que realizarem o check-in no ParkShopping Canoas serão transportados para a Base Aérea por ônibus identificados pela Fraport. É crucial que os passageiros não se dirijam diretamente à Base Aérea.
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, destacou a importância dessa operação emergencial. “Enquanto as operações no aeroporto de Porto Alegre estiverem interrompidas, vamos ampliar ainda mais os voos para atender as pessoas e retomar as atividades econômicas no Sul”, afirmou. A colaboração entre o Governo Federal, empresas aéreas e agentes do setor aeroviário tem sido fundamental para garantir a continuidade do transporte e o apoio à recuperação do estado.
Fonte: Governo Federal
