Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, anunciou nesta semana uma expansão na malha aérea emergencial no Rio Grande do Sul, dobrando os voos semanais na Base Aérea de Canoas de 35 para 70. Atualmente a Latam, Azul e Gol operam no aeroporto de Canoas seguindo critérios emergenciais para o atendimento dos clientes.
Em visita ao estado do Rio Grande do Sul, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha aérea emergencial na Base Aérea de Canoas. Esta medida visa mitigar os impactos causados pelas recentes enchentes que devastaram a região, cuja demanda por transporte aéreo é significativa.
A Base Aérea de Canoas, um dos sete aeródromos do estado, passou por uma adaptação emergencial para permitir a operação de voos comerciais devido às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Desde o primeiro voo comercial emergencial, realizado em 27 de maio, o aeródromo militar tem cumprido a função de conectar os passageiros da região metropolitana de Porto Alegre que retornam para suas casas, assim como turistas que desejam acessar as demais regiões que dependem do turismo como fonte de renda.
O ministro Silvio Costa Filho anunciou que, a partir de 10 de junho, a operação na Base Aérea de Canoas será expandida, com os voos semanais aumentando de 35 para 70, resultando em uma média de 10 voos diários. Esta decisão foi tomada após uma avaliação técnica minuciosa realizada em parceria com a Força Aérea Brasileira, o Ministério da Defesa, a ANAC e as companhias aéreas.
A demanda no Aeroporto Salgado Filho, que teve sua reabertura prevista apenas para setembro, é alta. Antes da tragédia, o aeroporto registrava 95 partidas e 96 chegadas diárias. Embora a ampliação da operação em Canoas não resolva totalmente o problema, ela visa atender parcialmente os passageiros que necessitam de voos na região.
Além disso, estudos estão sendo realizados para viabilizar voos noturnos, o que poderia aumentar ainda mais a oferta de voos. O ministro destacou a importância de garantir a segurança para os passageiros e a aviação durante este período de ajustes.
Durante sua visita, o ministro também realizou uma inspeção técnica no Aeroporto Salgado Filho. “Vamos iniciar, a partir de hoje, uma série de visitas a esse aeroporto. De imediato, foi possível observar que a parte das esteiras foi totalmente afetada por conta da água,” disse Silvio Costa Filho.
Com a baixa das águas, será possível realizar uma avaliação mais detalhada das condições da pista de decolagem e pouso, além das vias de acesso ao aeroporto. “Todo nosso esforço é para que a água baixe e a Fraport possa fazer, ao lado da ANAC, um diagnóstico da situação atual do aeroporto,” completou o ministro.