Dados recentes do Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), revelam que a indústria de asa rotativa registrou um recorde de movimentos em novembro, totalizando 23.982 operações.
O tráfego aéreo de helicópteros atingiu um marco significativo no Brasil, com destaque aos aeroportos e helipontos do estado do Rio de Janeiro, em especial Jacarepaguá, Farol de São Tomé, Macaé e Cabo Frio, lideram com os quatro primeiros lugares em número de movimentos. Em meio aos desafios impostos pela pandemia, a categoria de asa rotativa demonstrou resiliência, alcançando um recorde de 23.982 movimentos.
O Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR) destacou-se como um dos principais impulsionadores desse recorde, registrando impressionantes 6.301 movimentos. Em seguida, o heliporto de Farol de São Tomé (SBFS) e os aeroportos de Macaé (SBME) e Cabo Frio (SBCB) contribuíram significativamente para esse resultado, consolidando o estado do Rio de Janeiro como líder nacional em movimentos de helicópteros.
Os números do relatório também revelam um crescimento gradual na aviação comercial internacional, superando pela primeira vez os dados do mesmo período em 2019, com 10.588 movimentos. Esse indicador positivo sugere uma recuperação progressiva do setor após os impactos iniciais da pandemia.
O registro recorde de movimentos de helicópteros em novembro destaca a resiliência e a vitalidade da aviação no Brasil, especialmente na indústria de petróleo e gás. O desempenho excepcional dos aeródromos do Rio de Janeiro reforça sua posição como um hub aéreo essencial no país para uma indústria que está aquecida.